sábado, 5 de abril de 2014

O RH É QUEM ELE ATRAI



Jhon C. Maxwell, em seu livro "As leis irrefutáveis leis da liderança", falando especificamente sobre a lei do magnetismo ele escreve (e vale o tempo de digitação aqui):

"Líderes eficientes estão sempre em busca de boas pessoas. Acho que todos temos uma relação mental de que tipos de pessoas gostaríamos de ter em nossa organização o departamento. Pense nisso. Você sabe quem procura neste exato momento? Para você, qual o perfil do funcionário perfeito? Que qualidade ele deve ter? Você gostaria que ele fosse agressivo ou empreendedor? Está em busca de líderes? Faz diferença se está na casa dos vinte, dos quarenta ou dos sessenta anos? Pare agora, tire um tempo e faça uma lista das qualidades que gostaria de encontrar nas pessoas de sua equipe... Mas o que determinará se as pessoas que você quer são as que você consegue, ou se elas têm as qualidades que você deseja? Talvez você se surpreenda com a resposta. Acredite ou não, aqueles que você atrai não é algo determinado pelo o que você quer. É determinado por quem você é."

Quanta coisa podemos tirar daqui, não é mesmo! O texto está mais voltado para todos que querem montar uma grande equipe ou um grupo seletos de líderes bem preparados. E como é interessante, sendo repetitivo, me perdoem, mas como é interessante o fato de as pessoas passarem a ter uma equipe mais ligada aos exemplos da liderança do que pelas características, habilidades e competências do outro lado. E isso vale para mim e você que somos potenciais líderes, que estão organizando uma família, uma empresa, um grupo de alunos, enfim, de alguma forma buscando pessoas eficientes... Mas quero te chamar a atenção para a foto abaixo, por favor.


Você está diante de uma das maiores empresas catalisadores e com maior poder de captação e retenção de funcionários do mundo. A cada dia recebe muitos cooperadores e, entra ano e sai ano, não perde nenhum deles. Está com os maiores sonhadores, entusiastas, inovadores, cheios de muito talento e personalidades incríveis. O único problema é que nesta empresa, eles chegam por que acabou seu tempo de vencer, conquistar e construir. Essa empresa que não mata seus funcionários mas os recebe quando a vida os deixa é o cemitério.

Quantas e quantas foram as pessoas que sonharam grande. Conceberam em seus pensamentos grandes inovações para o mercado. Com talentos que muitas vezes evidenciado foram reconhecidos pelos amigos próximos. Mas que por algum motivo, não foram notados ou não se esforçaram o suficiente. Esse é o cemitério: um lugar cheios de boas intenções, talvez bons profissionais, que não se destacaram por que preferiram a mediocridade. A seguir a multidão sem nenhuma objeção criativa para novos meios de como fazer, ou um meio de fazer mais eficiente.

Jhon C. Maxwell diz que teremos ao nosso lado, ou atrairemos magneticamente, para nosso circulo de profissionais, social pessoas igual a nós. Ou seja, não adianta o RH, eu ou você procurarmos o melhor para nós ou para a empresa, se nós não somos a referência para isso. Logo, filosofando talvez, temos ao nosso lado o nível de pessoas das quais nós também fazemos parte. Veja bem, o cemitério pode enterrar seus mortos com seus talentos, personalidade e habilidades, mas jamais a sua história, jamais seu legado, jamais seus frutos. Por exemplo, se eu ou você entrarmos juntos com um grupo de pessoas dentro de cemitérios onde jazem grandes nomes de pessoas muito importantes, veremos que passaremos por outras tantas no caminho enterrados que o guia turístico não os mencionará. Tudo por que, estes não souberam fazer com que sua história ficasse registrada. E isso sempre acontece quando escolhemos dia a dia o caminho da mediocridade. O caminho do "qualquer jeito". O caminho mais fácil. O caminho de todos que ficarão esquecidos na história, quer seja, no seu bairro, quer seja no seu trabalho ou quer seja de impacto público diante das mídias de comunicação.

Trazendo para o contexto da empresa, falando agora do RH, não há como ter grandes personagens profissionais na empresa se o RH não for aquele a dar exemplo, a ser líder de pessoas para que essas gerenciem os processo. Não adianta o RH sair a procura de um líder, quando lhe falta dentro da estrutura um coach ou mentoring para capacitar possíveis líderes de dentro da estrutura. Se o RH não conseguir instigar com que seus cooperadores saiam das fronteiras da mediocridade, do superficial, do "feito nas coxa", será que dentro do RH não há um reflexo do mesmo? Onde está a referência para o sempre estudar, sempre melhorar e a exigência assistida com apoio? Dentro da empresa, onde está a pessoa ou departamento que está escrevendo uma história de superação?

Se vale para pessoas, o mesmo pode se aplica a departamentos compostos por pessoas: "Acredite ou não, aqueles que você atrai não é algo determinado pelo o que você quer. É determinado por quem você é."

Se você e eu queremos o eficiente, competente, inteligente, pro-ativo, etc, você e eu, ou nosso departamento, tem que ser o primeiro a dar exemplo das qualidades que tanto procuramos.

Deixo aqui a seguinte reflexão: qual a diferença de uma empresa com um RH inexpressivo e um cemitério?




Referência:

Escrito por: William P. Coelho.

MAXWELL, Jhon C.. As 21 irrefutáveis leis da liderança: A lei do magnetismo. 2007. ed. Rio de janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2007. Páginas 123 e 124.





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