Em recente pesquisa sobre as cinco principais tendências globais em
recrutamento, dois pontos aparecem em destaque como os mais necessários na
diferenciação das empresas: a importância de trabalhar muito bem a marca
empregadora e a importância das contratações internas como estratégia de
retenção de talentos.
Em função dessa nova realidade, os executivos de Recursos Humanos estão
sendo cada vez mais desafiados a preparar melhor os gestores das mais diversas
áreas da organização para que atuem como líderes da cultura corporativa e como
desenvolvedores de time, não mais apenas como gestores de departamento. “Os
melhores exemplos são os programas de formação de gestores em técnicas de
avaliação de desempenho e de entrevistas. Como todo bom líder, o gestor precisa
dominar sua área de atuação e funcionar como embaixador da marca e como um
pilar de retenção de sua equipe de forma direta ou indireta. Algumas empresas
mais antenadas com essa tendência já começam a mexer em seus programas de
bonificação, passando parte do valor calculado conforme nota do clima da
equipe”, explica Gustavo Costa, sócio-fundador da Unique Group.
A importância das ferramentas desenvolvidas pelas equipes de Recursos
Humanos, para dar apoio e preparação para este desempenho, é cada vez maior.
Segundo Gustavo Costa, isso demonstra uma mudança muito grande também de
cultura nas equipes de Recursos Humanos, que precisam ter atenção redobrada com
a preparação estratégica das pessoas em detrimento da operacionalização das
necessidades diárias. “A imersão na cultura e a atenção com os
diferenciais da empresa devem incluir todos os colaboradores e não apenas a
equipe de RH. As melhorias de sistemas de avaliação de desempenho, uma
excelente estratégia de retenção, e na maneira de conduzir os processos
internos de avaliação com práticas de entrevista, feedbacks e desenvolvimento
da equipe são outros pontos importantes” (gripo da equipe #RH), destaca
o especialista. Por fim, é importante lembrar que todo este movimento só
terá sucesso a partir de um completo trabalho estratégico do departamento
de Recursos Humanos, que também precisa estar cada vez mais preparados para
este desafio.
Concluindo:
Esta é a visão de um RH cada dia mais estratégico, mais voltado para a capacitação das pessoas e o desenvolvimento de suas competências dentro de seu departamento e, consequentemente, fazendo da empresa mais competitiva. Vemos aqui um RH se preocupando realmente em acertar com a equipe dos sonhos que começa deste do processo de recrutamento e seleção.
O que vemos não é apenas uma exigência crescente de aperfeiçoamento das técnicas para contratação e detectação de competências, vemos um nível de exigência de eficiência de dentro para fora (empresa) e de fora para dentro (candidato). Estamos já caminhando para uma realidade onde o choaching já se fará necessário desde o inicio de todo o processo. Por que digo isso? Por que é possível se deparar com um diamante bruto, onde, com sabedoria, aprendizado focado e desenvolvimento das habilidades se terá também um profissional competitivo, mas, é praticamente um papel de caça talentos. E quando me refiro a caçar talentos, sou a favor, primeiramente, a começar com dos talentos internos, sempre!
O que quero dizer em primeira instância: se as empresas tiverem medo de capacitar seu cliente interno, morreram burras! Não se cercar de pessoas mais inteligentes e competentes é viver numa ilha de faz de contas em pleno século 21 e é acreditar que a máquina de datilografar nunca sairá de linha.
Em segunda instância: imagino que se um RH não consegue ver talentos internos, talvez não tenha acertado na contratação da equipe, ou toda ela, desde o começo - já que contratou pessoas sem nenhuma perspectiva de crescimento. Seriam elas - os cooperadores - o problema, uma vez que foram autorizadas ou alocadas lá?
Fica a reflexão!
William P. Coelho
Referência:

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