terça-feira, 3 de junho de 2014

SERÍAMOS UM EXÉRCITO QUE MATA NOSSOS SOLDADOS?




Um adendo: com todo o respeito aos meus colegas de classe, a reflexão a seguir é mais sobre um contexto nacional e não uma análise, última, em quatro paredes...

Em uma de nossas aulas, enquanto aprendíamos sobre dispositivos de para medir desempenho, foi aberto mais uma oportunidade de dar ao professor em questão a oportunidade de passar um feedback por meio de um desses dispositivos.

A grande maioria avaliou sua didática como 5, num desempenho de 10. Mas em comparação com as outros dois feedbacks escritos, certamente houve discrepância. Por que digo isto: por que o professor se espantou!

Notoriamente, vi que aquilo que havíamos acabado de fazer, não retratava o que a maioria deu como feedback nas últimas duas vezes. Me coloquei no lugar dele:



- Como ficaria eu, se soubesse que não obtive bom desempenho e descobrisse isso justamente na mesa diante de meu supervisor, chefe ou diretor para demissão? Ficaria arrasado, por que além de verem em mim algumas situações que poderia melhorar, não me deram a menor chance de superar isto.

Foi o que realmente aconteceu... Demos um check-mate sem a menor chance de recuperação...

Como poderemos ver um diamante brilhar, sem ao menos dar a chance de ele ser lapidado?

Como um RH voltado para o CHA poderá ver o melhor de alguém, se deixa para dar o feedback na hora da demissão?

Como uma empresa que procura diferencial competitivo a partir de seus clientes internos, chegará a tal nível de competência se não acredita que aquela determinada pessoa pode dar ainda seu melhor?

Uma visão romancista para o meio empresarial? Absolutamente, não!

Caso contrário o ouro não seria puro sem ser submetido a altas temperaturas!

O diamante não seria o que é, sem grandes pressões sobre o carvão!

A pérola não seria achada sem ir a grandes profundidades!

O Brasil não estaria num "apagão de mão de obra", como está, se soubesse GARIMPAR esses CHAs com coach e mentoring...

Logo, seria a pessoa, o candidato, quem deixa a desejar , ou nós, em meio a um país que diz não ter mão de obra qualificada que somos superficiais em nossas escolhas?

By William Coelho

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