Hoje, domingo, acabei de fazer uma
análise critica sobre o filme “Amor sem Escalas”. A tônica do filme é
justamente como somos superficiais ao valorizar mais coisas do que os
relacionamentos, quer seja com um companheiro ou com alguém da empresa ou da
empresa com seu profissional. O filme traz uma discussão interessante sobre as
pessoas como peso ou estas pessoas com uma bagagem de peso que possa não ser
interessante para você, neste caso o protagonista. O parecer ser útil e
presente em um relacionamento em paralelo com o ser descartável no mesmo relacionamento
é presente em todo o filme, desde um relacionamento amoroso ao relacionamento
profissional da empresa com seu funcionário. O protagonista é o “pião de xadrez”
nesse enredo do teatro grego.
Quero dar ao protagonista um
título, talvez, um categoria profissional junto ao meu sindicato fictício aqui.
O chamarei de “agente demissional.” E não é o que já ocorre nos dia de hoje,
agentes especializados em demissão. Empresas, lideres, encarregados, pessoas
chaves desde o nível estratégico de uma empresa até o nível operacional que são
ases em demitir pessoas e ineficazes no processo de capacitação. É uma
rotatividade de pessoa que entram e saem que talvez receberiam um selo do Inmetro
por “uso inadequado”. O filme usa muito a palavra “dispensado” que por trás,
claramente, mostra o conceito de descartável. Por quê? Simples! Não havia o
trabalho, o trato, o cuidado e, até mesmo, o conflito do relacionamento ao ter
que demitir seu profissional por meio de um “agente demissional” terceirizado.
Essa é a falta de um RH
amadurecido, estratégico e humano junto a uma empresa. Se temos o cuidado da
seleção para triar no trilhar da seleção a personalidade, as habilidades e
competências, por que não o fazer, com o mesmo trato profissional na demissão.
O RH não pode consumir das pessoas suas personalidades, suas habilidades e suas
competências (como algumas empresas) como alguém que está na frente de uma
gondola de mercado comprando copos descartáveis para uma festa. O RH deve zelar
pela integridade do que foi selecionado como adequado para empresa até o final
de sua história. E esse cuidado deve permear e intermediar todo o
relacionamento entre o RH e os cooperadores e deles com a empresa. Afinal é um
gestor de pessoas e não de coisas.
O papel da gestão de pessoas é
fazer delas produtores e não reprodutores. Quando pessoas começam a produzir
usando sua capacidade, confiando em suas competências, elas serão mais eficazes
nos resultados e mais eficientes no processo. Caso contrário, como
reprodutores, serão limitadas, dependentes, nulas e sem visão de melhoria.
O processo demissional ele existe
e, às vezes, é parte estratégica em fusões, em questões de economia em meio a
uma crise ou por uma questão de politica de poder onde o mais fraco acaba
saindo. Contudo, o papel do RH ou da gestão de pessoas, mais do que vê-las
sendo consumidas no processo profissional, é nutri-las, trazer a tona suas
habilidades, motiva-las acima da superficialidade medíocre em que a massa se
coloca. O papel do RH é fazer do ser humano, dessa matéria prima rica, uma
pessoa diferenciada e altamente competitiva.
O RH deve aprender a lidar com as
pessoas e com a bagagem de vida que elas trazem. Caso contrário, verá sua luz
se apagar cada dia mais (na empresa em que está) até que seja mais uma voz sem
expressão alguma em meio à multidão.
Referência:
Análise crítica contextual por William.
Um comentário:
Parabéns pelo blog, pessoal! A dedicação de vocês me encanta! Espero que esta ferramenta seja uma "facilitadora" de seu caminho até o sucesso.
Um abraço,
Professora Kelly Pavan (Faculdade Sumaré)
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