sexta-feira, 21 de março de 2014

POR QUE RH?



Gostaria de começar citando dois ou três parágrafos de uma reportagem da Revista Você RH do mês fevereiro/março 2014:

“Há dois anos, no entanto, ao participar do projeto de construção do modelo de RH do banco espanhol, como uma das representantes de área nos fóruns criados para sugerir mudanças nos sistema, a migração no RH tornou-se inevitável. ‘“Minha característica forte é gestão de pessoas, e outros começaram a notar isso em mim”’, afirma. Passei a ser vista como parceira importante para o RH”.


Esse é o relato de Vanessa de Souza Lobato Barbosa, hoje  diretora de RH no Banco Santander, que termina dizendo:

“Saber que agora posso contribuir mais como desenvolvimento e o encarreiramento desses milhares de pessoas é fantástico. Estou apaixonada”.

O que mais me chama a atenção é que ela foi notada não somente em sua performance, mas por sua característica forte: gerir pessoas. Gosto da ideia e de como soa uma profissão que você se encaixa a ela por uma característica forte, mais do que você como um recurso para a área, mas sim, você como ser, notadamente um capital humano, intelectual e prático fazendo a coisa certa na hora certa no momento certo.

Como me tornei RH? É sobre isso que iremos tratar meus colegas e eu durante um bom tempo. Aqui teremos a perspectiva de cada um sobre os assuntos que permeiam o RH voltado para o estratégico, para pessoas com o pessoas talentosas, com um olhar de fotógrafo que busca não apenas o melhor ângulo da pessoas, mas um RH que enxerga pessoas como sendo mais que um ângulo apenas, pessoa que contêm habilidades importantes, funcionais que ao serem bem dirigidas, treinadas e direcionadas, poderão chegar longe, levando sua equipe para mais além do objetivo, construindo uma melhor empresa cujo o coletivo seja o sinônimo mais próximo para performance, e esta,  aliada a competência.


Surge uma pergunta em minha mente enquanto escrevo? Estaria já apaixonado como mencionou a Vanessa acima? Olha, é muito cedo para um relacionamento que começou a menos de 1 mês na faculdade, mas posso garantir, desenvolver e treinar pessoas é meu alvo. Sendo assim, nessa paquera, entre olhares e sorrisos, é bem possível que o RH cative meus sonhos e aspirações com uma paixão arrebatadora. Enfim, se assim for, não vejo como não me envolver com racionalidade da matemática financeira. Terei que andar pelos bosques da contabilidade. Por vezes poderei discutir a relação pela administração. Contudo, apelarei ao fator humano do RH, sem medo de ser feliz.

Referência:

Coelho, William. Por que RH?. Você RH: Como me tornei RH. São Paulo, ano 2014, v. 14924, 01 mar.2014. Página 18.

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